E o tempo parou.
Como no título, a Terra também parou e o Céu assistiu.
Não bastava mais conhecer, era preciso crer.
E a corda que já estava fraca. Arrebentou! Assim, no auge.
Era chegada a hora em que os olhos já não viam, a boca já não falava.
O ato pensado agora consumado. Tudo era só tato!
O verde era o tom. Frente a frente com o marrom.
Ardência e, porventura, agora acalmava em caricia, vento leve.
O som era o o do palpitar de um.. dois corações?
Cada um com um compasso... completavam melodia estranha aos sentidos.
Equivocada, idealizada, apaixonada.
Corisco contaminado.
Suspenso, arrebatado.
Eram palavras, gestos impensados...
Sabores nunca experimentados
Cabelos despenteados.
O temor, o medo, anseio... estava tudo ali presente.
Superando ausencias, certezas, convicções.
O plume da ousadia. E só era uma dia, só um dia...
O disparo fatal... tempo imortal.
Tão normal...
1 comentários:
Nêga, doce e linda nêga..
Não creio que um tanto maravilhoso de palavras como esse se remeta a somente um dia...Acho-o em diversos dias, diversas situações. e o melhor de um texto tão envolvente é saber que tudo o que posso imaginar, talvez seja completamente diferente do que quis transmitir..mais uma obra-prima de sua doce e rica expressão, mais um texto maravilhoso, mais um motivo do qual me apaixonei perdidamente por ti. Amo quando você escreve, faz-me sonhar, tira-me o chão e coloca o mundo em segundo plano, tudo fica desfocado...Parabéns, um orgulho imensurável poder ler um texto seu.
Amo..
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